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domingo, 26 de abril de 2015

UM POUCO DE ELIS REGINA CARVALHO COSTA

Até onde lembro sempre fui fã da cantora Elis Regina.
Seu vozeirão com interpretaçoes que não foram comparadas até hoje, já que foi única, sempre deixaram-me emocionada.
Algumas canções  embalavam situações que eu vivenciava; outras me transportavam para um mundo que só imaginava.
Sem contar que sua presença de palco e história de vida, que supunha conhecer,  mexiam comigo.
Atrás da porta, Dois pra lá dois pra cá e Tatuagem, dentre outras, faziam-me imaginar todos sofrimentos que uma mulher apaixonada podiam sentir.
Mas sempre tive um "chamego, um carinho especial" por Maria, Maria - do maravilhoso Milton Nascimento por tudo que também representavam na época que foi lançada.
Maria, Maria
É um dom, uma certa magia Uma força que nos alerta Uma mulher que merece Viver e amar Como outra qualquer Do planeta ....
"...quem traz na pele essa marca possui a estranha mania de ter fé na vida..." Sempre me senti MARIA, MARIA.
Este ano em meu aniversário, ganhei o espetacular livro (uma biografia) NADA SERÁ COMO ANTES muito bem escrito por Julio Maria.
Comecei a le-lo com a curiosidade e velocidade que só quem é fã de verdade entende.
E a medida que as histórias iam sendo narradas, meu castelo de ilusões ia sofrendo abalos.
Em menos de um mes li todo o livro e fiz anotações que me fizeram recordar alguns fatos.
Foi uma "viagem"
Ao término desta obra maravilhosa cai em prantos e pedi perdão algumas pessoas que acusei injustamente na época da morte de Elis.
Eu conheci através das músicas, show, artigos em jornais e revistas a cantora Elis Regina, da qual sempre fui e continuarei sendo fã; mas a pessoa Elis Regina Carvalho Costa, essa que o livro descreve, não tinha essa vida que nós sempre imaginamos; não foi um poço de fortaleza.
Foi um turbilhão de contradições, tinha uma fragilidade gritante e que tinha que "matar" quase diariamente seus demônios para poder sobreviver e mesmo assim eles ressuscitavam e a puxavam para seu caldeirão até o dia que lamentavelmente "eles" venceram.
Foi uma leitura muito boa. Mexeu comigo. Com coisas que vivenciei; com meu passado, que nao foi parecido em nada com o dela, ainda bem.
Ao final só me restou agradecer, por ter apreciado tantas canções maravilhosas que ela cantava e desejar que aonde estiver tenha encontrado a Paz que tanto queria.
Deixou herdeiros, que acredito tenham orgulho de sua trajetória.
E realmente, depois desta biografia, NADA SERÁ COMO ANTES.





OS 50 ANOS DA PLIM PLIM

Esta semana a Rede Globo completa 50anos em que foi inaugurada. Poxa! Engraçado, para mim parece que foi há mais tempo.
Eu era criança mas recordo que com a "transmissão" de mais esse "canal" tudo mudou na família brasileira.
Ela chegou trazendo novas proposta para a TV brasileira.
Chegou com equipamentos super modernos e profissionais muitíssimos qualificados.
Algum tempo depois nos acostumamos a jantar assistindo ao Jornal e aos domingos o Fantástico era realmente fantástico!!!!
Não posso esquecer a minha emoção e de maioria dos brasileiros, quando assistimos ao pouso do primeiro homem na Lua.
Digo maioria pois alguns outros levaram anos sem acreditar em tal feito.
Nossa! Foi lindo!
E em nossa casa havia uma televisão grande na sala, coisa incomum para época, e alguns conhecidos se "empoleiraram" na imensa janela para assistir ao feito.
Eu amava o Vila Sésamo!
Mocinha, fui apaixonada pelo Bat Masterson - aquela bengala e chapéu coco povoaram meus sonhos de quase adolescente.
Era mágico!
Isso tudo em uma tv aonde só se assistia com  três cores : preta, branca e cinza e que minha engenhosa mãe coloria com um papel, rosa, verde e azul , para assim termos "a tal tv a cores" risos, que já existiam "nos states" mas que ainda levaria um bom tempo até ser produzida no Brasil.
 Ontem, 25 de maio, quando assisti ao programa "Reencontro" aonde revi muitos jornalista e algumas matérias fiquei muito feliz em ter visto/assistido tudo isso.
Eram outros tempos bem sei.
Houveram tempos não tao bons - ditadura - mas a Globo foi a única que cobriu todo processo de anos, com muita competência e alguma imparcialidade.
Não sou saudosista, mas foi um belo tempo.
Houve um tempo que a tv Globo era chamada de "Venus Platinada"  vejam  a importancia da tv em nossas vida.
Hoje os jornais continuam falando desses 50anos.
É uma homenagem muito bem merecida, principalmente para quem assistiu durante tantos anos seus programas; quem trabalha até hoje na "empresa" e por tudo que representou.
Mesmo hoje em dia não assistindo ao JN nem as novelas, sei da importância da tv para minha geração.
Entao, Boa Noite!
Plin Plin



P.S. Esse Boa Boite! Era do Cid Moreira no Jornal Nacional e Plim Plim a marca da Venus que entrava logo a seguir.