Fui assistir a este filme por indicação de amiga que me conhece e sabe que certos assuntos me atraem muito.
Violette, uma filme de 2013 com produção França/Bélgica, e com elenco desconhecido até então, conta a história de uma mulher e escritora Violette Leduc - a protagonista com um ótimo trabalho de Emmanuelle Devos - filha bastarda de uma mãe um tanto, volúvel , interesseira entre outras coisas, no início do século passado.
Teve uma infância muito pobre e sem amor e por conta de tudo isso tem uma baixo estiva e é excretada por muitos que a cercam.
Uma mulher que vive um conflito interno com sua sexualidade e que vê uma oportunidade de melhorar como pessoa e escritora quando conhece Simone de Beauvoir - um trabalho de expressão e gestual muito bom de Sandrine Kiberlain, que a faz crer um seu potencial de escritora.
Tendo como pano de fundo os anos da pós-guerra esse filme é bem interessante ; conta bem mais que um amor entre iguais.e mais nao posso falar com medo de acabar com um certo mistério.
Não é um filme vulgar.
Gostei muitíssimo da fotografia. Voilá. E os figurinos também estavam muito bons.
Muito bom filme. Recomendo.
BEM VINDO! WELCOME! BIENVENUE! BIENVENIDA
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terça-feira, 13 de janeiro de 2015
sábado, 10 de janeiro de 2015
EL CRÍTICO
Eu gostei do filme.
Não é "estupendo" mas é bem divertido.
Na realidade o filme faz um crítica bem humorada, não se pode negar, de como deve ser a vida no geral de um crítico de cinema reconhecido, que sempre esta de mal com vida, vamos assim dizer e que não vive nababescamente, como se imagina.
Uma mistura de ficção com realidade.
Mas tem romance também.
Quando "El critico" Vitor Téllez (com o bom ator Rafael Spregelburd) conhece uma mulher, Sofia (com a bela e boa atriz Dolores Fonzi) confesso que não conhecia até então nenhum dos dois- alguns argumentos antes levados muito rigidamente caem por terra.
Um filme leve. Bom para divertir mesmo e que cumpre seu papel
Não é "estupendo" mas é bem divertido.
Aproveito para louvar a volta do cinema argentino (neste caso Argentina/Chile), aqui representada pelo roteiro de Hernán Guerschuny e outras películas que estão em cartaz.
Na realidade o filme faz um crítica bem humorada, não se pode negar, de como deve ser a vida no geral de um crítico de cinema reconhecido, que sempre esta de mal com vida, vamos assim dizer e que não vive nababescamente, como se imagina.
Uma mistura de ficção com realidade.
Mas tem romance também.
Quando "El critico" Vitor Téllez (com o bom ator Rafael Spregelburd) conhece uma mulher, Sofia (com a bela e boa atriz Dolores Fonzi) confesso que não conhecia até então nenhum dos dois- alguns argumentos antes levados muito rigidamente caem por terra.
Um filme leve. Bom para divertir mesmo e que cumpre seu papel
quinta-feira, 1 de janeiro de 2015
HOJE EU QUERO ......
Minha última postagem do ano é sobre o belo e sensível filme "Hoje eu quero voltar sozinho".
Toda abordagem no filme é verossímil.
A chegada da adolescencia, a vontade de se libertar dos laços maternos (por muitas vezes sufocantes) e a descoberta da sexualidade; tudo isso passa na tela sem levantar bandeiras e com abordagem clara e delicada ao mesmo tempo.
O filme não tem cenários espetaculares, atores "monstros" mas transmite com clareza o universo da transição (que todos passamos ou que passarão) da juventude para "quase adulta".
Digo "quase adulta" pois é um período transitório que todos nós passamos; para alguns traumático mas para outros mais suave e por muitas vezes fica-se no "limbo" - entre ser adolescente e adulto.
O mérito do filme vai quase totalmente para a interpretaçao do jovem ator Ghilherme Lobo, por seu Leonardo, personagem principal.
Acredito não ter sido fácil interpretar um cego assim logo no início de carreira; e cumpriu bem o papel.
A também jovem atriz Tess Amorim, fez uma Giovana também real.
Enfim, só assistindo (com um lenço para algumas lágrimas).
Soube que ele está concorrendo a um Oscar. Não creio que ganhe, mas já valeu muito a indicação.
Ótimo programa para esse início de ano um tanto brando.
Toda abordagem no filme é verossímil.
A chegada da adolescencia, a vontade de se libertar dos laços maternos (por muitas vezes sufocantes) e a descoberta da sexualidade; tudo isso passa na tela sem levantar bandeiras e com abordagem clara e delicada ao mesmo tempo.
O filme não tem cenários espetaculares, atores "monstros" mas transmite com clareza o universo da transição (que todos passamos ou que passarão) da juventude para "quase adulta".
Digo "quase adulta" pois é um período transitório que todos nós passamos; para alguns traumático mas para outros mais suave e por muitas vezes fica-se no "limbo" - entre ser adolescente e adulto.
O mérito do filme vai quase totalmente para a interpretaçao do jovem ator Ghilherme Lobo, por seu Leonardo, personagem principal.
Acredito não ter sido fácil interpretar um cego assim logo no início de carreira; e cumpriu bem o papel.
A também jovem atriz Tess Amorim, fez uma Giovana também real.
Enfim, só assistindo (com um lenço para algumas lágrimas).
Soube que ele está concorrendo a um Oscar. Não creio que ganhe, mas já valeu muito a indicação.
Ótimo programa para esse início de ano um tanto brando.
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