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quarta-feira, 19 de junho de 2013

A TV E A INFORMAÇAO.

Belo "amor de seus filhinhos", algumas pessoas ficam falando mal da TV. Gente, voces sabiam que existe uma coisa chamada controle remoto? Que voce tem livre arbítrio? Pois é.  E que com esse aparelinho voce pode ver o mundo todo? Não precisam ficar falando mal da TV nem darem uma de bom samaritano  e pseudo- intelectual - "que troco qualquer programa por um bom livro". Legal eu também adoro ler, mas gosto de saber o que acontece mundo afora. Para inclusive falar com clareza sobre os assuntos. Daí eu não fico assistindo um canal só, um só programa e assim vai. Assisto debates, filmes, assisto/escuto música do tipo que me agradar e assim vai. Cultura para quem não sabe: ".... significa cultivar, e vem do latim colere. Genericamente a cultura é todo aquele complexo que inclui o conhecimento, a arte, as crenças, a lei, a moral, os costumes e todos os hábitos e aptidões adquiridos pelo homem não somente em família, como também por fazer parte de uma sociedade como membro dela que é" . Pronto falei! Pessoal enjoado.

Sem contar que esquecem (por total ignorância, já que não sabem de nada) de um poderoso aliado. O rádio. 
Quanto não há tv o rádio chega em qualquer lugar e cumpre muito bem seu papel de informar, ele não tem só música viu!

sábado, 8 de junho de 2013

Um Rio de desserviços

Desde  muito que venho percebendo o quanto minha cidade está  "pelas tabelas".
Quando algum tempo atrás meu filho comentou enraivecido: ".... mãe!  tudo aqui é meia boca, no jeitinho, nada funciona direito, sinal de transito, atendimento...." e eu acatei, percebi que estava começando a me desiludir com a minha cidade dita Maravilhosa.

Realmente cada dia mais sou forçada a concordar e pensei em escrever sobre o assunto.
Mas o artigo abaixo,  muito bem escrito por sinal, não deixa mais dúvida. Minha cidade esta perdendo seu status. Infelizmente é verdade.

Já alguns anos atrás, quando acabei o curso de turismo, comecei a ficar decepcionada com essa parte em particular e por conta disto também,  joguei meu diploma dentro do armário e comecei a trabalhar por conta própria.

Todos só pensam em ganhar muito - lógico que sei que precisamos do dinheiro mas  ninguém se preocupa com a cidade, seus habitantes e visitantes.

Uma das últimas novidades, para quem ainda acha que estou exagerando, é a confusão com a compra dos ingressos ir ao  Corcovado.  Como pode alguém que recebe um salário para pensar e fazer uma coisa funcional consiga tornar tudo tao absurdo e dificultoso.
Só digo uma coisa:

"Se eu estivesse construindo uma família ou mesmo que já tivesse uma mas com filhos pequenos, pegaria minhas coisas, venderia tudo e iria para a Europa.
Não para o EEUU que não acho em nada interessante - mas sei que funciona também - mas é uma questão de gosto."
Se eu pudesse e "meu dindin desse" eu pegava minha mochila e partia (como dizem os modernos).

Deixo o artigo para apreciação de vocês.

"Um Rio de serviços ruins
Gilberto Scofield Jr. gils@oglobo.com.br,
Voltei ao Rio em janeiro depois de nove anos entre as cidades de Pequim, Washington D.C. e São Paulo nesta última morei três anos e o tal do distanciamento crítico impôs uma pergunta que me faço todos os dias, desde que botei os pés aqui: por que diabos os serviços são tão ruins no Rio?

O Globo

Panorama Carioca

Gilberto Scofield Jr. gils@oglobo.com.br

É certo que a qualidade dos serviços nunca foi exatamente uma maravilha. Mas, diante dos preços cobrados aos cariocas hoje, esta deficiência se transformou num deboche e numa irritação. Os serviços no Rio são caríssimos e inexplicavelmente ordinários.

Restaurantes cujos garçons não conseguem descrever um prato, bares onde é preciso ser Denise Stoklos para se fazer notar, casas de show incapazes de começar um espetáculo na hora, táxis com motoristas que perguntam antes para onde vai o cliente, balcões de informações com gente que não sabe nada, ônibus que são máquinas de matar, caixas de banco pouco solícitos, caixas de supermercado que jogam suas compras, vendedores de lojas que discriminam, hospitais com técnicos em enfermagem rabugentos.

No Rio, tudo parece tocado pela incompetência ou pela falta de qualidade. Ou os dois juntos. Dia desses, peguei um táxi com o motorista ouvindo um programa religioso. Aos berros. Peço gentilmente ao sujeito que abaixe um pouco o som. E ele: Mais um sem Jesus no coração. E eu : Ele não está no meu coração porque está preso no meu tímpano. O senhor pode baixar o som, por favor?. Ele abaixou uma coisa ínfima e foi resmungando até chegar ao destino.

No Jobi, o garçom pede uma cadeira vazia na mesa ao lado, ocupada por uma solitária mulher. A ocupante disse que esperava uma amiga, que já estava chegando, mas o garçom garantiu que não tinha problemas, que ele arrumaria outra cadeira. Quando a amiga chegou, a mulher chamou o garçom, mas ele disse que não podia fazer nada. Diante de reclamações indignadas, o garçom apontou a fila na porta: Se você quiser ir embora, não tem problema. Tem um monte de gente querendo entrar.

Um amigo vem sofrendo para agendar a entrega de uma estante nova e o conserto da TV a cabo porque as empresas marcam o dia, mas não se comprometem com horário, como se o sujeito tivesse um dia inteiro à disposição.

E há a falta de gentileza. Há coisa de duas semanas, fui à Chocolates Katz do Rio Sul, de que gosto muito, e enquanto bebericava um expresso (R$ 3,80) pedi para provar um cubinho de chocolate extra amargo. Uma delícia. Pedi cem gramas, um potinho de biscoito wafer coberto e a conta. E a atendente: Vou cobrar seis gramas para incluir o chocolate que o senhor comeu. Como assim? A prova? Mas se não fosse ela eu não gastaria R$ 35,34 em chocolate!

Um amigo foi ao Cafeína e precisou usar o laptop. Descobriu que a bateria estava acabando e chamou a garçonete: Você teria uma tomada para eu ligar o meu computador? E a menina: Temos, mas o gerente diz que cliente não pode usar".

Há quem explique essa vagabundagem nos serviços apelando para a História. O Rio sempre padeceu de bons serviços para a população porque sempre foi uma cidade dividida desde a Colônia. Para a elite os senhores de engenho, a corte, os nobres, os governantes da capital, o topo do funcionalismo, os ricos , tudo. Para os outros, a resignação. Quem mandou não ser alguém? Quem mandou não ter conexões? Ou seja: se você frequenta o lugar, é um rei. Se não frequenta, que se vire.

Eu prefiro acreditar nos mais pragmáticos: falta investir em treinamento. O que parece é que uma economia turbinada pelo consumo e por programas de redistribuição de renda saiu contratando quem estivesse disponível para trabalhar. E essa mão de obra simplesmente não foi (não é) treinada adequadamente. Só isso explica um cidadão ir a uma região administrativa da prefeitura e ouvir ali que é mais fácil ligar para o 1746.

Uma terceira corrente vê passividade nos cariocas. Para essa gente, o carioca não reivindica e não reclama. Uma cidade cheia de belezas naturais parece ser o suficiente e desculpar todas as falhas. Desde que a cerveja esteja gelada, tudo bem que a mesa é bamba e a cadeira, de plástico.

Está mais do que na hora de mudar isso, não?





terça-feira, 4 de junho de 2013

A Arte do Ofício

Estes dias tenho ficado particularmente encantada com quem pratica seu ofício com amor.
Parece bobagem né, mas muitas pessoas fazem "seus trabalhos" por fazer; para receber seu salário.
Precisei consultar meu clínico geral - aliás já repararam que "sumiram" com os clínicos?
Agora a grande maioria dos ditos "doutos" só sabem cuidar de uma coisa;  de uma queixa; de um pedaço do corpo humano esquecendo-se que este mesmo corpo é um conjunto complexo e ao mesmo tempo lindo, interligado por músculos, ossos, órgãos, fluidos e assim vai.
Fiquei encantada mais uma vez com esse profissional que parou para ouvir-me, escutar-me, saber das minhas queixas e ao final solicitou exames  - explicando para o que serviam e o que no futuro solicitaria.
Admirável Doutor! Bem  como alguns outros que conheço e que tornei-os amigos.

Agora soube da obra do fotógrafo Sebastiao Salgado.
Outro ser encantado que através de sua história e sua profissão leva ao mundo Arte e um alerta para nós ditos "humanos civilizados".

Através desta pessoas quero fazer minha homenagem a todos que AMAM o que praticam e sabem muito bem que nós estamos aqui de passagem mas temos que deixar algo de bom para o futuro.
Meu carinho.