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sábado, 18 de agosto de 2012

"As perdidas"

Eram três irmas de uma numerosa família de nove nove filhos. Somente três mulheres e o restante homens, sendo que destes dois haviam morrido de gripe e pneumonia.
Valdete (Val) era a do meio; Kreusa - assim mesmo com K - a mais velha e Guilhermina a mais nova de todos. Todos criados dentro dos princípios "cristãos" e bom costumes, como se diziam alguns anos passados.
Pois bem, Kreusa casara com um indivíduo de "maus hábitos" e "más companhias" e tivera dois filhos; Val casou "buchuda" e Guilhermina foi preparada para prendas domésticas.

Não sei ao certo em que parte as coisas começaram a "dar errado"; só sei que um belo dia encontrei-me com as três e fiquei sabendo da seguinte história:
- Kreusa havia "largado do marido" e agora além de sobreviver de bicos praticava também pequenos furtos; um de seus filhos havia trilhado o caminho do pai;

- Val continuava casada mas com raiva pois quase havia sido "deixada" no altar e tinha uma vida também difícil, resolveu fazer alegria de "alguns"  e DAVA  para todo mundo, mas por raiva e não por dinheiro e Guilhermina depois de chegar a conclusão que não casaria e nem arranjaria algum homem, resolveu juntar sua vida com outra mulher.

Três mulheres entre tantas que as pessoas de anos atrás chamavam de "perdidas" e que hoje continuam se perpetuando com outros nomes.

P.S.: Quadro  " Prostituiçao - Henri_de_Toulouse-Lautrec"

DA FALTA DE TATO E TRATO COM OUTROS OU COMO SER MAU TRATADA POR TERCEIROS

Há algum tempo eu e amiga conversávamos sobre a falta de preparo de pessoal para atendimento ao público em geral.
Sem querer ser saudosista mas só para lembrar, faço parte de uma criação  que foi educada para tratar bem todas as pessoas e aonde as pessoas que trabalhavam no comércio em geral, tinham alguma educação e dependendo do setor, eram treinados para o bom atendimento ao cliente, que fora algo extraordinário, era tratado com toda polidez.
Pois bem, em um curto espaço de tempo, cerca de quatro ou cinco meses, tivemos (ambas) experiências bem desagradáveis com o tal "serviço terceirizado"(agora é assim chamado), já que quase ninguém faz parte mais do quadro de funcionários dessa ou daquela empresa.
Algum tempo fomos beber um café em cafeteria "dita" ótima e que inclusive faz parte do circuito turístico da zona sul do Rio de Janeiro.
A atendente simplesmente achou que éramos invisíveis; o café solicitado ficou esfriando no balcão -e por sorte nossa a outra atendente o substituiu; o pão que queríamos levar para casa, teríamos que escolher no fundo da loja e depois nós mesmas teríamos que ao chegar no caixa dizer o que comemos ou bebemos - sem nenhum controle da empresa (nenhum papel nos foi entregue especificando nosso consumo); bem, e já que o atendimento foi péssimo, ao chegar ao caixa, nos foi perguntado se poderiam cobrar o "tal 10%", o que imediatamente respondi que NÃO.
A resposta não agradou nem um pouco a "caixa" saímos de lá sem nenhum peso n'alma, já que só devemos pagar pelo serviço prestado, o que não foi o caso.

Esta semana fomos visitar uma exposição no centro do Rio de Janeiro.
Foi no Espaço Cultural Eliseu Visconti - RIO CIDADE PAISAGEM - excelente exposição por sinal.
Pois bem, depois de admirar algumas "fotos" logo no jardim etc e tal, entramos no espaço; éramos só nos duas nesse horário - aproximadamente 13:15h - e mal começamos a ler os manuscritos, uma algazarra tomou conta do lugar, com pessoas que trabalham no espaço falando MUITO ALTO e CANTANDO MUITO ALTO.

Ficamos muito chateadas pois estavam atrapalhando nossa visita; que fiz então? dirigi-me a alguém (não gravei o rosto) e avisei que estavam  nos incomodando e minha amiga ainda disse que poderia falar LÓGICO, mas em um tom menor.

Quando retornamos ficamos ouvindo os ditos "terceirizados" fazendo deboche de nossa observação e outros comentários, dentre eles, "ESTOU COM RUGA DE PREOCUPAÇÃO" e  mais que não cabem aqui.
Resumindo,veio a supervisora e fizemos queixa e ela disse-nos que eles receberiam um advertência por escrito.

Em outros tempos se não chegassem a este escárnio, poderíamos até relevar, mas diante da falta de respeito, de educação e do deboche fizemos questão que eles fossem repreendidos por escrito.

Enfim, é triste assistir pessoas mau preparadas trabalhando em diversas áreas. O progresso traz muitas coisas boas mas também nos traz o imediatismo sem preocupação com a qualidade.